Influência

Veja as tendências em marketing já comprovadas até agora em 2021

Publicado em

24/02/2021 08h30

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Marketing de influência, experiência do cliente, diversidade, vídeos curtos entre outros pontos são destacados nessa nova era

 

A transformação digital tem mudado os hábitos de consumo das pessoas. O uso da tecnologia tem sido o principal aliado das marcas, são com essas soluções que é possível melhorar desempenho, ampliar seu alcance e otimizar os resultados. “Para isso, é necessário aplicar essa evolução na gestão nos negócios, principalmente nas operações de comunicação e marketing das empresas”, explica Carlos Costa, diretor executivo da Agência Ecco.

 

Para auxiliar as marcas a garantir esse sucesso, o diretor executivo aponta quais as tendências e soluções de marketing que já provaram ser sucesso em 2021 até agora.

 

Genu Influenciadores

Apontada pela WGSN, empresa de previsão de tendências, o imprescindível dar um novo sentido ao trabalho do marketing de influência e reconstruí-lo de uma forma mais genuína, diversa e sintonizada com a realidade. Para as empresas, isso significa um cuidado e atenção dobrados ao escolher com que influenciador associar sua marca e produto.

 

Foco na experiência do cliente

Segundo o levantamento da The CMO Survey, da Salesforce, 84% dos clientes dizem que a experiência que uma empresa oferece é tão importante quanto seus produtos e serviços. O foco na experiência do cliente também passa pelo uso de tecnologias que facilitam a jornada de compra, como realidade aumentada.

 

Diversidade na comunicação e marketing

Pode parecer que esse é um assunto passageiro, mas as pesquisas apontam o contrário: 80% dos consumidores esperam mais diversidade e representatividade em campanhas publicitárias, revelou a Visual GPS, da Getty Images com a YouGov. E quando falamos em uma comunicação mais inclusiva, não se restringe a incluir diferentes etnias, origens e aparências nas campanhas publicitárias. Afinal, 60% dos entrevistados preferem comprar de companhias que foram fundadas ou sejam representadas por pessoas como elas. Isso é ainda mais latente para os consumidores da geração Z, especialmente as mulheres.

 

Empatia e honestidade 

A empatia parece ser mais relevante do que nunca: não basta mais parecer verdadeiro, tem que ser verdadeiro. Isso vale para um shooting, um publi ou qualquer outra campanha.

 

Slow content

A valorização dos momentos off-line traz junto mais um ponto de atenção: quem continua conectado tem mudado de comportamento. A enxurrada de fake news tornou as pessoas mais seletivas, o que pode ser um indício de que o Fomo (fear of missing out) esteja perdendo fôlego para uma opção de consumo de menos conteúdo, porém com mais profundidade e densidade. Click baits e engajamentos oportunistas que pegam carona em algoritmos não vão mais convencer sua audiência.

 

Videos curtos

Se o Tiktok, a plataforma chinesa de vídeo de formato reduzido, ainda não entrou nos planejamentos da sua marca, é bom ficar atento. O app teve um crescimento exponencial em 2020, atingindo a marca de 2 bilhões de downloads. Boa parte do sucesso é atribuído às medidas de distanciamento social, mas também devido à popularidade crescente de vídeos curtos. Os consumidores desejam que as informações sejam rápidas, envolventes e fáceis de consumir, e esse formato preenche todas essas lacunas.

 

Humanização no atendimento 

O desemprego sem dúvidas está no rol dos efeitos da pandemia. Mas o ditado “enquanto uns choram, outros vendem lenços” continua valendo. Não é surpresa que boa parte do segredo dos pequenos negócios é a forma pessoal e personalizada do atendimento e atenção direcionada para cada cliente, mantendo um relacionamento mais próximo. Para as grandes marcas, este nível de proximidade e humanização é um desafio diário frente ao público.

 

Segundo Thomaz Urso, diretor de criação da agência G Marketing Comunicação, era natural que a relação entre consumidores e marcas se tornasse cada vez mais digital e, com a pandemia, algumas etapas foram aceleradas como soluções para dificuldades. “Mas, agora que o mundo pede um maior senso de coletividade, as marcas devem enfatizar o aspecto humano nas relações. Assim, é preciso clareza de quais são os valores e qual o papel da marca na sociedade. Por que as pessoas se relacionam com a marca? Ao responder, iremos encontrar esse ‘elo humano’, fundamental para o que vamos enfrentar daqui por diante”, conta.