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Podcasts: tendências e formatos da plataforma

Publicado em

30/06/2021 09h30

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O podcast é uma plataforma que vem conquistando cada vez mais interessados, tanto para quem escuta quanto para quem cria conteúdo. Ele tem a vantagem de levar uma mensagem que será ouvida em ambiente imersivo mesmo quando o ouvinte está desempenhando outra função, como se locomovendo ou cozinhando. Ou seja, você não precisa parar tudo para assimilar um conteúdo, se informar ou se entreter.

 

Por mais que este formato de mídia seja popular há mais de uma década, nos últimos anos os conteudistas e as marcas puderam abusar deste recurso para se comunicar com seus públicos. De acordo com o IBOPE 2019, “40% dos 120 milhões de internautas brasileiros já escutaram um podcast”, ou seja, 48 milhões de pessoas. Além disso, “32% dos internautas ativos no Spotify utilizam o canal para escutar podcasts”. A mesma pesquisa também revela que “16 milhões de internautas, no Brasil, ouvem podcast três vezes ou mais por semana.”

 

Mas os números não param por aí. A plataforma Deezer também fez uma pesquisa, no ano passado, baseada em dados do Spotify, Apple iTunes e Google Podcasts, onde aponta um crescimento de 67% na demanda por programas de áudio no país. Mas ela não mostrou apenas o crescimento, como também o engajamento: 25% dos ouvintes tendem a ficar mais de uma hora por dia conectados aos podcasts.


Mas, quais são os formatos atuais de podcasts? Existe o que chamamos de “mesacast” que é como uma mesa redonda, só que apenas com o áudio digital. Eles são excelentes para mostrar a diversidade de opiniões sobre um mesmo tema. Esse formato traz um debate rico e dinâmico. Por isso, é bem atrativo. 
Além do “mesacast”, existe o “Storycast”. Ele geralmente conta histórias, é uma narrativa. Como é somente áudio, não existem imagens, ele estimula bastante a imaginação da audiência.  

 

Há também uma outra classificação dos podcasts, não pelo formato que eles têm, mas pelo conteúdo que divulgam. São os podcasts de entretenimento, os de informação e os de formação. O primeiro – de entretenimento – tem como objetivo entreter o ouvinte, oferecendo uma sensação de lazer. Já os podcasts de informação estão bem no estilo jornalístico de passar a informação. E o de formação tem como objetivo ensinar, trazer conhecimento ao ouvinte. Ele precisa ser atrativo e didático.

 

Para Céu Studart – fundadora da Desencaixa Branding, o futuro do podcast é bastante promissor. Todavia, ainda é um meio que precisa se popularizar ainda mais e que passará por desafios com o avanço tecnológico. “Segundo especialistas, existem mais pessoas produzindo podcasts do que ouvindo. Em termos de publicidade, aquelas que são inseridas dentro do contexto da narrativa do podcasts são as mais efetivas. Quanto menor interromper o momento de distração do ouvinte, melhor. Outro ponto é que a popularização dos assistentes virtuais de voz, como a Alexa da Amazon, faz com que o acesso à plataforma de podcast seja ainda mais prática e conveniente.”

 

Segundo a profissional de marketing, apesar de geralmente ouvir o podcast desempenhando outras atividades, a taxa de retenção do ouvinte de podcast é enorme, pois é o público que ele escolhe o que quer ouvir e no momento que deseja. 

“Isso é autonomia, flexibilidade e conveniência. Tudo o que o público deseja. A facilidade e praticidade de acesso ao conteúdo. Também traz uma importante vantagem para os podcasts. Também vale destacar o tempo que o ouvinte dedica diariamente para escutar o podcast. Pesquisas indicam que os ouvintes passam horas ouvindo seus podcasts preferidos.”

 

De acordo como ela mesmo enfatiza, outro ponto importante é que o público geralmente escuta sozinho. É uma experiência entre ele e a plataforma de streaming e que é possível tornar esse momento uma boa forma de vender: com conteúdo e entretenimento para um público que está atento e disponível. “O que eu acho fantástico: por ser somente áudio, o poder que o podcast tem de estimular a imaginação e a criatividade do ouvinte. Esse é um ganho incalculável. 

 

São muitas as vantagens de se produzir um podcast. A empresa gera conteúdo relevante para o seu nicho, atraindo o seu público e gerando uma conexão com ele, a partir do fornecimento de conhecimento e entretenimento. Ajuda na formação de autoridade e conteúdo de marca. O podcast é escolhido pelo público, logo o público abre um espaço da sua rotina para aquelas empresas que criam seus podcasts. É criada aí uma espécie de intimidade com o público. E o melhor: essa intimidade é permitida por ele.

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