Entrevistas

Entrevista com Isaac Bibiano, diretor de arte na Ipanema Growth & Sales

Publicado em

01/04/2022 17h31

Compartilhe
  • Whatsapp
  • Linkedin

Isaac Bibiano, diretor de arte na Ipanema Growth & Sales, é designer gráfico e trabalha com comunicação visual desde os dezesseis anos de idade. Traz na bagagem profissional experiências em agências de publicidade e prestação de serviços para empresas. A especialidade de Isaac é criação de identidade visual e gestão de conteúdo para empresas e profissionais.

 

“Quando somos bons profissionais, conseguimos nos impor de forma mais rígida no mercado”, expõe.

 

Saiba mais sobre a rotina de trabalho de Isaac Bibiano e dos desafios diários de trabalhar com criação de arte, em entrevista exclusiva para o Nosso Meio.

 

NM: Como surgiu o interesse pela profissão?

 

Isaac Bibiano: Eu comecei a usar softwares de criação desde pequeno, eu tinha uns 10 anos, com o primeiro computador que meus pais compraram. Tive muita facilidade e já engatei em criações diversas. A partir daí, fui refinando o olhar e as mãos com o passar do tempo. Todavia, só comecei a encarar a criação em comunicação visual como profissão lá pros meus 20 anos.

 

NM: Como é sua atual rotina de trabalho, como organiza seu dia para realizar as suas entregas? 

 

Isaac Bibiano: Minha rotina, atualmente, é basicamente em home office, mas um dia na semana eu tiro para ir à empresa para socializar com a equipe e/ou participar de ações/treinamentos. Depois do horário comercial, me disponho em serviços freelancers, com criação de identidade visual. Então, quase sempre trabalho além das oito horas diárias.

 

NM: Quais tipos de clientes você atende atualmente?

 

Isaac Bibiano: Na Ipanema temos uma cartela variada, mas atendemos alguns nichos com maior quantidade de clientes, que seriam a área da saúde e setor alimentício (mercado e produtos).

 

NM: Como é o desafio de criar mais de uma campanha/ peça/ demanda por vez? Ou seja, como é o processo de se desconectar de uma ideia e mergulhar em outra automaticamente para realizar as suas entregas?

 

Isaac Bibiano: Olha, esse processo pode ser difícil, dependendo da demanda do dia. O que mais nos toca de forma negativa é a necessidade de entregas urgentes (que sempre existem). Nem sempre dá pra parar e respirar entre um e outro, o que às vezes pode prejudicar a criação, afinal, uma mente criativa cansada se bloqueia com muita facilidade.

 

NM: E o tão temido “bloqueio criativo”, como você faz para driblar esse problema?

 

Isaac Bibiano: Acredito que isso varia muito de pessoa para pessoa. No meu caso, eu busco parar, sair um pouco do escritório, beber uma água e comer algo para ajudar tanto o físico quanto o mental.

 

NM: Já pensou em mudar de profissão? 

 

Isaac Bibiano: Não me vejo fazendo outra coisa (risos)! Gosto de fazer algumas atividades paralelas, como teatro, canto, até já me arrisquei na fotografia, mas o design gráfico é minha paixão. Eu realmente amo criar e acredito ser muito bom nisso.

 

NM: Qual(s) campanha(s) ou criações você citaria como referência do seu trabalho?

 

Isaac Bibiano: Meus xodós são as criações de identidade visual. Amo criar conceito e desdobrar a comunicação em suas aplicações. É algo que faço com muito carinho e gosto.

 

 

NM: Quais dicas você daria para quem está iniciando na profissão?

 

Isaac Bibiano: O mercado criativo tem crescido bastante, há muita profissionalização e oportunidades de trabalho. Há vagas para diversos tipos de profissionais, remunerações e dinâmicas de expediente. Acredito que o mais importante é buscar crescer e melhorar na profissão, ser autocrítico e pensar sempre em como a criação vai impactar em seu objetivo final (seja em vendas, apresentações, usabilidade…). Quando somos bons profissionais, conseguimos nos impor de forma mais rígida no mercado. Nossa profissão ainda é bastante desvalorizada aqui no Ceará. Ser bom no que fazemos é essencial para conseguirmos ambientes de trabalho saudáveis, que nos valorizem e que percebam nossa importância na equipe (com remuneração justa e respeito ao profissional).

 

Confira também:

Entrevista com Tarsylla Vasconcelos

Entrevista sobre mercado NFTs, com o artista digital Renancio Monte

Entrevista com Pompeu Vasconcelos