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Dia da Indústria Gráfica e a importância do segmento para a comunicação

Publicado em

24/06/2021 10h28

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A mídia impressa é apontada como a de maior credibilidade entre as tantas surgidas

 

O mercado da indústria gráfica, mais do que os outros, vem sofrendo, no bom sentido, grandes transformações. É uma das indústrias mais tradicionais do mundo e mesmo com as inovações ocorridas nesse cenário, tecnologicamente falando, ela vem sendo impactada com as modificações. Atualmente as empresas gráficas têm papel fundamental e são bem diversificadas, sendo responsável não apenas pela impressão de livros, revistas, folders e panfletos. Mas, no segmento de embalagens, materiais promocionais e catálogos, possibilitando a realização do marketing e divulgação de marcas e negócios. 

 

Nesta quinta-feira, 24 de junho, é celebrado o Dia da Indústria Gráfica. A data coincide com o aniversário de Johannes Gutemberg, alemão considerado o pai da impressão tipográfica e da imprensa, ao inventar a prensa de tipos móveis, em 1455. Até então, os livros eram feitos de forma artesanal, por copistas, num processo lento e caro. Com a possibilidade de cópias rápidas, Gutemberg democratizou a informação.

 

Mais de cinco séculos depois, a mídia impressa é apontada como a de maior credibilidade entre as tantas surgidas. Com produção cada vez mais moderna, a indústria gráfica segue presente no cotidiano, seja pelos livros, materiais publicitários, embalagens, papelarias escolares, materiais corporativos, na forma de convites, registros, certidões de nascimento, escrituras nos cartórios ou cartões.

 

No Ceará, o setor é representado pelo Sindicato da Indústria Gráfica do Estado do Ceará, Sindgrafica-CE, e gera mais de três mil empregos diretos. São 60 empresas associadas, desde gráficas com mais de um século de fundação até as digitais, reunindo várias gerações de empreendedores no segmento.

 

Para Fernando Hélio Martins, Presidente do Sindgrafica Ceará e Diretor Comercial da empresa Sobral Gráfica e Editora, o maior concorrente do segmento é a internet e consequentemente as redes sociais. Segundo ele, muitos profissionais e empresas acham que conseguem gerir uma grande marca só com post de redes sociais, mesmo sendo algo um pouco mais difícil. 

 

“Só se consegue construir uma grande marca com uma junção de ações, mas, precisamente com ações conjuntas de mídias. A mídia digital e a mídia impressa precisam andar juntas para conseguirem gerar os resultados que os clientes precisam e esperam”. 

 

Ele enfatiza que hoje em dia é muito fácil achar um anúncio fake e/ou até mesmo pessoas querendo ganhar em cima das outras na internet, e isso se torna uma grande vantagem para a indústria gráfica, pois faz com que a credibilidade do impresso cresça e esteja cada vez mais em alta, contando cada vez mais pontos positivos para o segmento. 

 

“Quando você vê um anúncio com preço muito esdrúxulo na internet, você fica com dúvida. Quando você vê esse mesmo anúncio no catálogo, no encarte ou no papel, você não tem dúvida, porque o material impresso, ele realmente tem uma credibilidade que é incontestável Então, assim, o mercado da indústria gráfica, eu vejo ele como muito promissor. Principalmente pelo fato da credibilidade que ele tem, que é inigualável e incontestável”

 

Fernando Hélio, que está à frente do marketing comercial da Sobral Gráfica há 14 anos, uma das mais reconhecidas empresas do segmento, conta que a empresa vai completar vinte e sete anos de mercado em setembro e dez anos no mês de dezembro só na capital cearense. Grandes nomes do mercado fazem parte da lista de clientes da empresa, como: Ambev, Ypioca, SAN Paolo, M. Dias Branco, Grupo Meia Sola, Diagonal, BSPA, Linhas e cores e Diamantes lingerie são apenas alguns que enaltecem a importância da indústria gráfica. 

 

“A nossa missão empresarial é fornecer as melhores soluções em marketing impresso, por meio de relacionamento colaborativo, inovação e qualidade. Relacionamento colaborativo que eu falo, é um relacionamento que seja rentável para todas as partes envolvidas. A nossa visão de mercado para os próximos anos é que a gente consiga aumentar a nossa participação dentro dele. E, também, que a gente possa se tornar reconhecido pelas melhores soluções em todos os segmentos em que nós atuamos”.

 

O Diretor finaliza dizendo que o futuro da indústria gráfica é cada vez mais promissor, diferente da opinião de muitos. E que a relação do segmento, sempre vai ser composto por credibilidade, democracia e inovação para a comunicação.

 

“Inovar para a comunicação, significa credibilidade. Significa também democracia, certo? E a indústria gráfica faz parte da democracia. Através dos seus informativos e da credibilidade que o impresso oferece, você consegue se aprofundar naquela notícia. Então, assim, a indústria gráfica significa para a comunicação, a continuação da comunicação, o fortalecimento da comunicação, a democracia da comunicação e a credibilidade da comunicação.” 

 

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