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Conheça 7 filmes sobre jornalismo indicados por comunicadores cearenses

Publicado em

22/05/2021 08h00

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Em busca de conhecer alguns aspectos da prática jornalística de diferentes pontos de vista, ter uma ideia de como funciona a rotina de um determinado local, uma categoria ou até mesmo uma pessoa, os comunicadores acabam recorrendo às produções cinematográficas sobre jornalismo. É válido também para aqueles que pensam em se tornar jornalistas ou têm algum tipo de curiosidade sobre o dia a dia das pessoas que trabalham na área. Pensando nisso, o Nosso Meio selecionou indicações de filmes sobre jornalismo feitas por comunicadores cearenses. Confira:

 

“Quase Famosos”

Indicado por Gabi Dourado, jornalista do Sistema Verdes Mares. “Quando a gente pensa em um filme que tenha o jornalismo como parte da história, acredito que o primeiro impulso seja lembrar daqueles que trazem um temática tensa e investigativa. Então, resolvi indicar um que se aproxima tanto da minha própria trajetória na área, como jornalista (também) de cultura, como um filme que contempla essa paixão por contar histórias e pela música. Quase Famosos é um filme com muita lembrança afetiva, que se tornou um clássico e que é muito difícil você não querer se tornar um repórter que cobre música depois dele”, conta Gabi.

 

“The Bold Type”

Indicado por Jocasta Pimentel, jornalista da Rádio Dom Bosco. “Sucesso nos Estados Unidos, a série The Bold Type finalmente chegou ao Brasil, fazendo sua estreia no catálogo nacional da Netflix. Desde então, a obra se tornou um dos projetos mais populares da plataforma, chamando a atenção por sua trama envolvente, com três protagonistas femininas. The Bold Type gira ao redor de três amigas com personalidades completamente diferentes: Jane (Katie Stevens), Kat (Aisha Dee) e Sutton (Meghann Fahy). O trio trabalha na badalada revista Scarlet. Ao longo dos episódios é possível perceber a dinâmica de uma redação bem movimentada, a rotina da equipe e como lidar com temas bem variados, do cotidiano ao mais polêmico”, explica Jocasta.

 

“O Jornal”

Indicado por Neila Fontenele, jornalista do O POVO. “Existem vários filmes importantes, bacanas que tratam sobre jornalismo. ‘O Jornal’ é um filme dos anos 90, com cara de anos 90. Mostra uma redação que não existe mais, mas é muito interessante para os jornalistas verem como é que era feito naquela época. É uma escola que ainda deixou muitas marcas no jornalismo. Além desse, indico ‘Redação dos anos 90’, ‘Rede de Intrigas’, ‘O Abutre’, ‘O Quarto Poder’, ‘Montanha dos Sete Abutres’, e ‘Todos os homens do presidente’.

 

“O Escafandro e a Borboleta”

Indicado por Ian Gomes, jornalista da TV Ceará e Rádio Assembleia. “É um filme de 2008 que vi no cinema. Retrata a história do jornalista Jean Dominique, editor da revista Elle. Ele tem 43 anos, está no auge da carreira e sofre um acidente, fica paraplégico. Consegue escrever um livro somente com o piscar dos olhos. É um filme para refletir sobre a transitoriedade que permeia nossa existência. Está disponível no Amazon prime”, conta Ian.

 

“The Post – A Guerra Secreta”

Indicado por Emanuel Bruno, jornalista da TV Ceará. “Esse filme sempre me lembra o motivo de ter escolhido essa profissão (ou de ter sido escolhido por ela). Sempre me lembra também o poder que a informação exerce na sociedade. Além do tamanho dessa responsabilidade, uma vez que, como mostra o filme, pode mudar o destino de uma nação. Em dias atuais, em que precisamos defender o valor da liberdade nesse ofício, sempre tenho comigo um dos diálogos: a Imprensa deve servir aos governados, não aos governantes”, conta Emanuel.

 

O filme também foi indicado por Clóvis Holanda, jornalista do O POVO. “A filmografia sobre o universo do jornalismo é sempre fascinante. Mas indico um dos últimos que vi com este contexto, ‘The Post – A Guerra Secreta’, com os craques do cinema Meryl Streep e Tom Hanks. O filme trata sobre dilemas facilmente trazidos aos tempos atuais e que sempre permearam a atividade, como questões éticas e de sustentabilidade do modelo de negócio”, explica Clóvis.

 

A terceira indicação foi de Carla Soraya, jornalista da rádio Jovem Pan. “Eu sou apaixonada por tudo que a Meryl Streep faz. O filme passa na década de 70, em uma época que a internet ainda era um sonho. Não se tinham tantas informações que hoje a gente tem acesso através das redes sociais. Quem é mais jovem, vai poder também acompanhar como na década de 70 se fazia investigações, o jornalismo investigativo presente, como era buscado as informações e como lidavam com a responsabilidade de trabalho em um grande meio de comunicação, no caso um jornal americano e a responsabilidade de divulgar segredos, de colocar governantes na berlinda. E esses escândalos e repercussões na sociedade, no dia a dia das pessoas. É uma dica que eu passo para quem quer acompanhar um pouco do jornalismo e para os mais jovens saber como era difícil lidar com a informação”, conta Carla Soraya.

 

“Documentário: O dilema das redes”

Indicado por Rita Brito, jornalista na agência Rajada Comunicação. “Estamos acostumados a ver o lado positivo das redes sociais, que tanto nos ajudam no dia a dia, tanto no trabalho, quanto na vida social. Mas por trás de toda essa conexão, existem riscos que se tornam ainda mais evidentes, com a amplitude que as redes sociais possibilitam. Desinformação, fake news, bullying e controle social são algumas das situações mostradas no documentário ‘O dilema das Redes’, lançado pela Netflix, no ano passado. Nele, ex-funcionários da indústria de tecnologia apresentam dilemas éticos pelos quais passaram e nos fazem refletir sobre a sociedade em que vivemos, onde cada vez se torna mais natural o olhar à tela e não o ‘olho no olho’. A solução para isso seria abolir as redes sociais? Apertar o reset e construir redes mais humanizadas? Desativar as notificações e buscar um uso mais consciente? Eu te convido a assistir a produção e tirar as suas próprias conclusões. Vale demais!”, compartilha Rita.

 

“O Abutre”

Indicado por Elon Nepomuceno, jornalista do Sistema Verdes Mares. “A minha indicação é ‘O Abutre’, com o Jake Gyllenhaal. Escolhi pela discussão que o filme traz sobre os limites da ética na cobertura policial do jornalismo. Ele está disponível na Netflix”, conta Elon.