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Bolero cria spots de rádio em combate à violência doméstica para ACERT

Publicado em

17/09/2021 11h12

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A campanha foi veiculada em mais de 100 emissoras em todo o Estado do Ceará

 

Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante o período do isolamento social na pandemia de Covid, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Com esse dado e um briefing claro nas mãos, a Bolero Comunicação criou spots em combate à violência doméstica para a ACERT (Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão), veiculados em mais de 100 emissoras em todo o Estado.

 

O Agosto Lilás, parte do movimento da luta representada pela Lei Maria da Penha para combater e inibir os tristes casos de agressão contra a mulher, foi o gancho para o desenvolvimento da campanha. “Somos comunicadores que assumem uma responsabilidade social e numa campanha como esta, nada mais é do que nos posicionarmos diante de pautas sensíveis. Não podemos viver em um mundo à parte; a propaganda está inserida nesse contexto em que vivemos e não podemos silenciar. A Bolero não se refuta dessa responsabilidade”, explica o diretor de Criação Julio Temporal, responsável pelo projeto e redator dos roteiros.

 

É verdade. No Brasil, 79% dos consumidores disseram que querem que empresas e marcas se posicionem em relação a assuntos importantes em áreas como sociedade, cultura, meio-ambiente e política, segundo a pesquisa “Global Consumer Pulse” da Accenture Strategy.

 

Para essa campanha, especificamente, o time da Bolero usufruiu da característica do rádio de provocar a imaginação por meio do som, fugindo do modelo de produção de informação. Assim é possível estimular a atenção do ouvinte com muita criatividade. “Se eu escrevesse um roteiro baseado em números e narrado de forma linear, não teria o mesmo impacto”, reforça. A ideia da campanha consiste em explorar sons que podem ser confundidos. O som de um motor funcionando seria o quê? É uma máquina de barbear, uma broca de dentista, uma pistola de tatuagem ou uma furadeira? A virada vem em seguida: “alguns sons você pode até confundir, mas outros…não. Não fique em dúvida, disque 180 e denuncie a violência contra a mulher”, diz o narrador em cima de sons que remetem a uma agressão física.

 

O diretor da Bolero, André Mota, acrescenta:

“Com campanhas como esta, a Bolero espera fazer sua parte para que as mulheres sejam tratadas com mais respeito e menos violência, em um mundo mais justo, mais igualitário e mais seguro”.

 

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