Mercado

67% dos empresários consideram a gestão de sua empresa insatisfatória, aponta pesquisa

Publicado em

16/05/2022 13h46

Compartilhe
  • Whatsapp
  • Linkedin

Levantamento feito junto a empresas de todo país revela dados negativos acerca da gestão geral de empresas.

A gestão de uma empresa é fator primordial para ter uma boa atuação no mercado que está inserido, com metas que visam sua sobrevivência e expansão, visando atender as exigências do mercado de trabalho que estão cada vez maiores e a necessidade de uma equipe eficiente que promova produtividade e qualidade de serviço é indispensável.

 

Cada empresa identifica, direciona e alimenta seus setores e isso contribui para a organização das gestões específicas de acordo com suas funções e especializações. Para cada setor há diferentes ferramentas, indicadores de desempenho e conceitos que o ajudam a tomar decisões e a definir os objetivos a serem alcançados.

 

Levando em consideração todos os aspectos de uma empresa acima apontados e como a gestão é fundamental para indicar melhores caminhos, e aspectos que levam a evolução e resultados positivos, a TRIWI, consultoria especializada em marketing digital realizou uma pesquisa envolvendo 15.360 empresas no país, realizada entre fevereiro e março deste ano, revela um dado preocupante.

 

Empresas consideram sua gestão insatisfatória

A pesquisa indica que 67% dos empresários no Brasil não estão satisfeitos com a gestão da sua empresa. A consulta foi direcionada para empresários, CEOs e gerentes de empresas com atuação no Brasil.

 

Nos setores específicos questionados apresentou dados importantes sobre o nível de satisfação da gestão comercial, administrativa, financeira de recursos humanos e marketing.

 

O marketing foi a área com pior avaliação, sendo 47% dos entrevistados respondendo como ótima ou boa a gestão, sendo 18,6% para ótima e 28,4% para boa. 26,4% responderam regular, 17,4% ruim e 9,6% péssima.

 

A área financeira foi a segunda com pior avaliação, sendo 48,3% dos entrevistados respondendo como ótima ou boa, sendo 25% para ótima e 23,3% para boa. 31,7% responderam regular, 13,3% ruim e 6,7% péssima.

 

Indicadores mostram saldo positivo para três setores

O destaque foi para a área de RH com 59% de avaliação ótima ou boa, sendo 23% para ótima e 36% para boa. 27,7% responderam regular, 10% ruim e 3,3% péssima.

 

A área de comercial foi a segunda com melhor avaliação, com 58,4% de avaliação ótima ou boa, sendo 25,1% para ótima e 33,3% para boa, 28,6% responderam regular, 10,3% ruim e 2,7% péssima.

 

A gestão administrativa foi a terceira com melhor avaliação, com 51% de avaliação ótima ou boa, sendo 17% para ótima e 34% para boa. 32,6% responderam regular, 13,1% ruim e 3,3% péssima.

Empresas pesquisadas

A análise contou com entrevistados de ramos de atividades diversos, abordando também as segmentações de mais destaque no país. Dividido em categorias, respeitando a segmentação e particularidade de cada uma delas. Os grupos a seguir mostram os níveis de satisfação do Agronegócio, Indústria, Serviços, Tecnologia e Varejo.

 

Dentro dos indicadores, o setor que mais apresentou informações importantes sobre o sentimento de insatisfação e preocupação com sua gestão foi a indústria com apenas 15,5% dos entrevistados satisfeitos com a gestão da empresa, seguido pelo agronegócio com 28,8%, serviços com 32,8%, tecnologia (produtos) com 31,5%, tecnologia (serviços) 34,9% e varejo com 66,7%.

 

Com a pandemia as indústrias precisaram se reinventar, enfrentaram paralisações na produção, falta de matéria prima e custos elevados de componentes. A necessidade de se reinventar e as pressões para manter margem de produção foram muitas para os gestores. O agronegócio não foi diferente, a pandemia também trouxe desafios e mudanças repentinas foram necessárias. E mesmo em 2022, o agro vem sofrendo com a falta de insumos no mercado. Certamente, tudo isso gerou a insatisfação apresentada na pesquisa.

 

O impacto e marco mais relevante dos números é que a maioria das empresas abordadas dentro da pesquisa são de grande porte (46,7%), o que nos mostra um efeito cascata para o mercado nacional.

 

Como as empresas podem se preparar

As decisões frequentemente envolvem pessoas e seus interesses e, muitas vezes, necessitam de coragem e atitude para serem tomadas. Além é claro, de oportunidade e viabilidade, seja financeira ou por outro motivo, mas como tudo começa com um ponto inicial.

 

Podemos considerar a identificação como esse passo inicial. Identificar onde é necessário a atenção e foco é um ponto de partida para controlar e colaborar para a mudança desse cenário.

 

Com a instabilidade de mercado e as demandas urgentes, traçar objetivos, planos e segui-los é sempre um desafio, mas podemos considerar o uso de ferramentas que controlam tempo de tarefas e processos como forma de potencializar a produtividade e desempenho.

 

Nesse sentido, encontrar parceiros e contratar empresas especializadas em estruturar e potencializar os resultados desejados é um caminho seguro e indicado para que os indicadores possam ser melhorados e o nível de satisfação dos empresários, CEOs e gerentes seja positivo.

 

Confira Também:

Pedro Lima, Jorge Pinheiro e José Roberto Nogueira recebem prêmio realizado pelo IBEF Ceará

XP anuncia abertura de mais de 100 vagas remotas de estágio

Brasil lidera gastos com campanhas eleitorais; maior investimento é com publicidade impressa

Dia das Mães é a segunda maior data do varejo