5 mitos da inovação

Publicado em

25/07/2022 09h00

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Inovação é um termo em alta. E como todo termo em alta é importante desmistificar algumas coisas. Trouxemos 5 mitos que ouvimos sempre. Esperamos que, assim como nós, você não acredite neles!

1) Inovar é para grandes empresas

A primeira grande mentira é acreditar que inovação é coisa só de Tesla, Amazon e Magalu. Os cases que lemos sobre inovação são sempre cases de grandes marcas, e isso acaba por criar uma “gourmetização” da inovação, como se ela fosse algo exclusivo de grandes empresas.

Inovação é uma habilidade de mentes inquietas, de “insatisfeitos”, de gente que não se acomoda e está constantemente buscando melhorar. Então qualquer tamanho e perfil de negócios está absolutamente apto a inovar. Até porque inovação é o que vai manter seu negócio ativo enquanto o mundo muda.

2) Minha empresa não inova porque não tem funcionário inovador

Essa é uma semi-verdade. Vou explicar:
Inovação não é um evento único, mas uma competência da empresa como um todo. Se por um lado você é um diretor inovador e quer implementar métodos mais ágeis de adaptabilidade, os funcionários podem sim sabotar suas ideias e projetos. É válido dizer que inovação acontece mesmo, quando ela acontece de dentro para fora, acontece de verdade, acontece em todos os níveis do negócio.

Então às vezes é você, diretora ou diretor do negócio que não tem um perfil ousado, agressivo, corajoso e que dá o exemplo inovador para que suas equipes sigam esse exemplo.

 

3) Se a diretoria é inovadora a empresa também será

Também é uma semi-verdade. E vale aqui o mesmo conceito do item anterior:

Inovação não é um evento único, mas uma competência da empresa como um todo. Lidamos semanalmente com casos de diretores inovadores que se frustram porque suas equipes pararam no tempo, engessaram, nano conseguem mudar, não aceitam novos aprendizados, querem fazer sempre o mesmo que fizeram esse tempo todo.

 

4) Inovação serve apenas para desenvolver novos produtos

Mito! Inovação serve para mais do que apenas desenvolver produtos novos.

Imagine uma empresa que vende sapatos. Ela não desenvolve novos sapatos… mas ela pode fechar contratos com novos fornecedores, ela pode fazer comunicações diferenciadas, ter formas de pagamentos facilitadas, canais diferenciados, prestação de serviço e experiência do usuário diferente. Até mesmo o setor financeiro da empresa pode desenvolver uma planilha ou procurar um sistema que simplifique e integre os processos de fechamento do caixa, atendimento ao cliente.

Tá vendo? São muitas as formas de inovar, basta pensar: o que podemos melhorar hoje?

5) A inovação vem de fora da empresa

Nã nã ni na não! Essa é uma meia verdade.
Ela pode vir de fora da empresa? Sim, claro! E muitas vezes vem. É disso que trata a inovação aberta. Mas existe um conceito que eu queria fechar esse texto:O intraempreendedorismo. Empreendedor não é apenas aquela figura que larga tudo e abre um CNPJ. Não!

Empreendedor é quem inova a todo tempo, seja dentro ou fora da empresa. E essa é uma cultura muito forte para você desenvolver em seu negócio: a cultura do intraempreendedorismo. Uma cultura que nasce de um programa que incentiva e remunera boas ideias, melhorias de processos, novos projetos, produtos, serviços, canais, etc.

 

Então fica ligado.
Inovação é para você.
É para hoje.
É para quem quer começar e que está disposto a desafiar a síndrome de Gabriela: “eu nasci assim, cresci assim, vou morrer assim”.

Se não inovar, vai morrer mesmo.
E talvez até mais cedo do que imagina.

 

 

Céu Studart
Consultora de Marketing e Branding e Fundadora da Desencaixa Branding
Céu Studart é proprietária da Desencaixa Brading, onde realiza consultoria estratégica para marcas de vários segmentos e treinamentos. É estrategista de branding com mais de 20 anos de experiência no mercado. Foi embaixadora do Rock in Rio Academy by HSM (2019) e mentora do Founder Institute – Nordeste Virtual (2021), uma incubadora de negócios americana, fundada em Palo Alto, Califórnia (EUA). É publicitária. Especialista em Marketing (FGV) e Mestre em Marketing (UFC). Além da Desencaixa Branding, é também docente da graduação e pós-graduação, com mais de 17 anos de experiência, em cursos de graduação e pós-graduação, já tendo capacitado mais de 6000 profissionais.